quarta-feira

SEMINÁRIO ONLINE


Questão individual – Com base no capitulo 3 - Mediação Pedagógica e o Uso da Tecnologia, contido no livro: Novas tecnologias e mediação pedagógica de José Manuel Moran, Marcos T. Masetto e Marilda Aparecida Behrens. Campinas, SP: Papirus, 2000. – Coleção Papirus Educação.

Como utilizar e mediar tecnologias, sejam elas digitais ou eletrônica, na sala de aula?

Para que a aprendizagem realmente aconteça, ao fazer uso das tecnologias, é necessário buscar os melhores recursos, fazer um acompanhamento continuo e motivar o aprendiz em direção aos objetivos educacionais. Sendo fundamental ficar atento com o que se pretende que os alunos aprendam. As técnicas deverão ser utilizadas para valorizar a auto-aprendizagem, incentivar a formação permanente, a pesquisa da informação básicas e das novas informações, o debate, a discussão, o diálogo, o registro de documentos, a elaboração de trabalho, a construção da reflexão pessoal e também para o desenvolvimento da interaprendizagem. È essencial à atenção para a variação das técnicas conforme a abrangência do processo de aprendizagem, pois uma ou duas técnicas, repetidas vezes, podem desestimular o aluno.


Qual é a importância da mediação pedagógica nesse contexto ?


É muito importante que o professor seja um facilitador no processo da aprendizagem, colaborando com o aluno para que alcance seus objetivos.

A esse profissional mediador são requeridos algumas características: assumir que o aluno é o centro desse processo e é em função dele que o professor irá fazer seu planejamento; aprimorar a relação com o aluno, buscando sempre um tratamento de empatia; co-responsabilidade e parcerias, planejamento das atividades, realização e avaliação; considerar o aluno como adulto, quando se encontrar no ensino superior; ter domínio profundo de sua área de conhecimento, demonstrando competência atualizada quanto às informações a aos assuntos afetos a essa área; criatividade , como uma atitude alerta para buscar, com o aluno, soluções para situações novas e inesperadas; disponibilidade para o diálogo; subjetividade e individualidade e comunicação e expressão em função da aprendizagem.

È requerido, também, trabalhar de várias formas até que o aluno chegue a produzir um conhecimento significativo para ele, ajudando-o a compreender a realidade humana e social, e tornando consciente que pode interferir nela.

Por um lado temos diálogo, debates, participação em classe, perguntas instigadoras, perguntas que provoquem reflexão, análise e comparação sendo exemplos das chamadas estratégias “convencionais”, por outro lado temos as chamadas de “novas tecnologias”, sendo voltada para o uso da informática, do computador, da internet, do CD-ROM, da hipermídia, da multimídia, de ferramentas para educação a distância – como chats, grupos ou listas de discussão, correio eletrônico, ambas podendo contribuir significativamente na prática da mediação pedagógica.

Planejar, também, é preciso, visando os detalhes de modo a integrar as atividades na busca dos objetivos pretendidos e que as técnicas escolhidas colaborem para que a aprendizagem aconteça.

A educação a distância é um exemplo onde uma técnica se liga a outra, e a interação das várias técnicas é que dá consistência ao processo.

terça-feira

Projeto - Aula de Ciências

Aprendendo a Comer


Componentes do Grupo:

Adriana
Deise Kinsk
Michelly Dolino
Tâmara Fernandes
Valter Feliciano


1 ª fase:




  • Apresentar um vídeo que contextualize a importância dos alimentos saudáveis e os benefícios para a nossa saúde. O professor deve colher opiniões dos alunos sobre o vídeo apresentado. O vídeo é utilizado com intenção de mostrar que não é apenas a forma escrita que pode ser considerada fonte de conhecimento.

http://www.youtube.com/watch?v=qUN9i3RCYl8


  • Desenvolver uma cruzadinha com alimentos e a importância de seus nutrientes. Neste momento o professor irá reforçar os conhecimentos aprendidos com o vídeo.


2ª fase:



  • Fazer uma retrospectiva da aula anterior, reforçar alguns conceitos com alunos. Questionar os alunos sobre os alimentos que mais gostam quais características de cada alimento, quais receitas eles conhecem com esses alimentos.

  • O professor ensinará como os alunos podem pesquisa uma receita na internet, que depois será preparada por eles, ou então o professor pode direcionar uma receita mais especifica um exemplo: salada de frutas. Depois a sala decidirá qual receita preparar.
Salada de frutas


· mamões papaia pequenos
· 1 laranja média
· 5 bananas
· 2 maçãs
· 5 morangos maduros
· 1 pêssego
· 10 grãos de uva (qualquer variedade)
· 1 caixa leite condensado
· 10 cubos de gelo
· 1/2 colher (sopa) canela em pó





  • Aproveitando o momento que os alunos estão interagindo na internet, o professor pode apresentar um jogo sobre o tema trabalhado, ou pode também ensinar os alunos a pesquisarem jogos educativos


http://iguinho.ig.com.br/zuzu/diversao_piramide.html



3ª fase:

  • Preparação da receita sugerida pela sala. Nesta atividade os alunos serão direcionados para a cantina da escola. O fato de trabalhar vários aspectos dentro da matéria ensinada desperta o interesse dos alunos, principalmente quando propomos a aprendizagem em diferentes espaços.



4ª fase:

  • Propor para os alunos a construção de uma horta, para perceberem as diferentes fases de crescimento do alimento. Acompanhar o crescimento e postar as fotos no blog que o professor pode criar para interagir a turma. Dependendo do tamanho da horta e da sua produção, o professor depois pode fazer alguma receita com os alimentos



Exemplo: Plantar milhos.





Cruzadinha

Os PROJETOS de trabalho e a NECESSIDADE de Transformar a ESCOLA (II)






Este texto é de Fernando Hernandez, Professor da Universidade de Barcelona. Publicado na revista Presença Pedagógica v.4 n.21 mai./jun. 1998


Um dos problemas apontado pelo autor é a “gramática curricular”, por fazer com que as matérias sejam separadas e fragmentadas, dificultando a interação entre as disciplinas e limitando a possibilidade de transformação do conhecimento no espaço escolar.

É fundamental reconhecer a realidade dos alunos para que a aprendizagem possa ser construída com um olhar transformador.

“Aprender e pensar não são considerados produtos de inescrutáveis processos cognitivos mas complexas interações entre personalidades, interesses, contextos sociais e experiências de vida.” (1998:31)

É necessário também perceber que interdisciplinaridade envolve pontos de vista e perspectiva diferentes. Quanto aos temas de estudos o autor considera que o eixo comum está na busca de relações entre as disciplinas e o confronto.

O autor pontua algumas características que podem ser utilizadas como marco na construção de projetos de trabalho:


1- Um percurso através de um tema-problema que favoreça a análise, a interpretação e a crítica (como contraste de pontos de vista). Este tema-problema pode partir de uma situação que algum aluno proponha na classe ou pode ser sugerido pelo professor.

2- Uma atitude de cooperação, em que o professor é um aprendiz e não um especialista.

3-Um processo que busca estabelecer conexões entre os fenômenos e que questiona a idéia de uma versão única da realidade.

4-Um trabalho em que cada etapa é singular e nela se ocupam com diferentes tipos de informação.

5-Um professor que ensina a escutar: com o que os outros dizem, também podemos aprender.

6-Alunos que apresentam várias formas de aprender o que queremos ensinar (e não sabemos se aprenderão isso ou outras coisas).

7-Uma aproximação atualizada dos problemas das disciplinas e dos saberes.

8- Uma forma de aprendizagem em que se leva em conta que todos os alunos podem aprender, se encontrarem ocasião para isso.

9- A aprendizagem que está vinculada ao fazer, à atividade manual e à intuição.


É de suma importância que todo esse percurso seja considerado um processo e não algo que chegou ao fim.

Pedagogia de projetos: fundamentos e implicações - Maria Elisabette Brisola Brito Prado












Na escola existem diversos tipos de projeto: “Projeto Político-Pedagógico”, “Projeto de Sala de Aula”, “Projeto do Professor”, “Projeto dos Alunos”, “Projeto de Informática”, “Projeto da TV Escola”, “Projeto da biblioteca”...

Diante de tantos projetos, surge a questão de como articular uma nova forma de ensinar, interagindo as mídias e conteúdos, visando uma aprendizagem que constrói.
Para que o trabalho com projetos seja desenvolvido de forma coesa o professor precisa considerar: as possibilidades de desenvolvimento de seus alunos; as dinâmicas sociais do contexto em que atua e as possibilidades de sua mediação pedagógica.
Outro fator que favorece essa construção são as parcerias entre gestores, professores, alunos. Essa participação facilita na busca de soluções que viabilizem a produção de novas práticas pedagógicas.
Projetar vai além de uma representação do futuro, demanda preparação para lidar com o desconhecido, o inesperado e flexibilidade para redirecionar os objetivos à medida que as dúvidas e os problemas vão surgindo.
Sem dúvida, o projeto tem que permitir que ao aluno criar a ponte entre aprender e fazer, de modo que ele reconheça a intervenção naquilo que é produzido. Por isso é necessário incentivar a postura de investigador , levando a contextualizar conceitos já conhecidos e desejar descobrir outros.
Ao professor não basta saber operacionalizar os recursos tecnológicos é necessário criar novas formas de ensinar e de aprender.
Certamente alguns educadores pensarão que o projeto pode ser uma camisa-de-força, outro tenderão a considerar uma utopia diante do calendário escolar. Para a autora uma possibilidade seria pensar no desenvolvimento de um projeto que tenha começo, meio e fim, tratando esse fim como um momento provisório, ou seja, que a partir de um fim possam surgir novos começos.

As múltiplas formas de aprender - Moran


José Manuel Moran, doutor em comunicação pela USP, avaliador de cursos a distâncias no MEC e coordenador de Educação a Distância da Faculdade Sumaré de São Paulo, foi entrevistado pela revista Atividades& Experiências, em junho de 2005.

Para ele a tecnologia cada vez mais está presente no cotidiano dos alunos e professores. A Educação a Distância vem ganhando espaço e favorecendo a criação de grupos de aprendizagem. Por outro lado vem requerendo um profissional flexível, maduro e inovador. Para ele as tecnologias caminham para uma convergência. Um exemplo é a internet que está trazendo muita mobilidade. Hoje, por meio das redes, a EAD aliada à comunicação instantânea permiti a construção de grupos integrados, o que antes era um estudo solitário. Contudo, ele reconhece os desafios relacionados à infra-estrutura que muitas escolas e universidades enfrentam para distanciarem do quadro e giz e o elevado número de professores que estão tateando quanto a utilização adequada das tecnologias, ou seja, o domínio técnico-pedagógico. Considera que o perfil do novo profissional da educação exigirá requinte quanto a desenvolvimento de situações instigantes, desafios, soluções de problemas e jogos. Esse profissional poderá ter vinculo com uma instituição predominantemente e não exclusivamente. Caberá a ele, também, um espírito de colaboração e não de competição. Quando questionado sobre como a escola conseguirá manter o interesse de alunos cada vez mais conectados, uma vez que há alguns que possuem em casa muito mais recursos, ele reconhece que a realidade brasileira é de um grande número de pessoas que ainda não possui recursos tecnológicos. Porém, cabe à escola estimular, os alunos que tem acesso, pesquisa ligada ao cotidiano deles. Dar corpo as atividades a distancia como parte do processo de aprendizagem, também, é fundamental. No desenrolar da entrevista ele chama a atenção para o excesso, o desenvolvimento do senso crítico, a importância de manter o equilíbrio entre o contato físico e o virtual, entre as atividades intelectuais e as socioafetivas. Finaliza pontuando: “A tecnologia é importante, mas sempre é um meio, um apoio, não pode converter-se numa finalidade em si.”

Diário de Aprendizagem

Trabalho em grupo.

A turma foi divida em três grupos, cada um ficou responsável por um tema. Todos tinham que ler um texto e com base nele propor uma atividade que envolvesse os diversos recursos tecnológicos. Foi muito bom !!! Com o grupo de geografia aprendi um recurso muito bacana disponível no www.google.com.br – google maps – Com esse recurso é possível visualizar, por satélite, o planeta terra. Já com o pessoal da matemática conhecemos além de vários jogos, o blog da Escola Municipal Agenor Alves de Carvalho que está disponível no endereço: http://telecentroemaac.myflog.com.br Além de ser uma excelente iniciativa é possível notar o quanto eles estão interados dos diversos jogos pedagógicos disponíveis na internet e como não poderia deixar de citar tivemos o privilégio de aprender com o grupo de português, eles fizeram uma lista com varias atividades eletrônicas envolvendo o tema, agora eu não posso deixar de dizer que a sugestão do jogo soletrado disponível em:
http://www.sitedegames.com/jogar/id/2491_soletrando_2008.htm Foi um máximo, eu amei !!!! Sem sombra de dúvida pretendo utilizar esses recursos muito, pois sei que eles colaboram demais para a aprendizagem, além de ser mais prazeroso.

sexta-feira


Impacto das Tecnologias de Informação sobre os Deficientes Visuais – José Antônio dos Santos Borges

Os deficientes visuais eram considerados um peso para a sociedade até meados do século XIX quando foi criado a Escola de Cegos em Paris.

Alguns pioneiros, nesta área, desenvolveram o método táteis, permitindo aos deficientes a leitura e a escrita. No entanto, foi Louis Braille, um aluno cego, quem sistematizou a técnica de escrita em relevo, sendo esta técnica ainda hoje a forma mais utilizada pelos cegos. Assim, hoje, muitas pessoas podem estudar e ampliar seus conhecimentos.

Depois da Guerra do Vietnã, milhares de pessoas ficaram deficientes, ao retornarem para seus lares fizeram manifestações de grande repercussão e visibilidade contra o governo, obrigando-o a financiar pesquisas que apoiassem as ações de melhoria na vida desses sujeitos.

Várias empresas modificaram a tecnologia da escrita e impressão convencional para a produção de impressoras Braille, além dos programas de transcrição para o computador. Claro que tinha interesses econômicos por trás de tudo isso.

Muitos países adotaram o modelo americano, o que proporcionou um acentuado aumento no mercado internacional de produtos para deficientes.

Em 1980, através da IBM em parceria com o Instituto Benjamin Constant, esses computadores começam a ser utilizados na criação de cursos para formar programadores. O núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Feral do Rio de Janeiro em 1994 cria o sistema DOSVOX. Em 90, os deficientes passam a freqüentar a sala de aula, porém não foram bem recebidos pela falta de preparação por parte dos professores. A situação foi revista e outras estruturas são montadas, com o intuito de auxiliar esse público. Depois disso, muitas ferramentas foram adaptadas e em 2001 o número de cegos que acessavam a internet chegou a ser estimado em 1800, estando esses usuários centralizados na região sudeste do país. A internet tornou-se uma grande aliada para essas pessoas.

Curiosidade - O ensino de amanhã









Ambientes de Aprendizagem reengenharia da sala de aula _Ângelo de Moura Guimarães e Reinildes Dias – pág. 23.


Do livro Novas tecnologias, novos textos, novas formas de pensar / organizado por Carla Viana Coscarelli. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.



Vivemos um momento aonde cada vez mais as tecnologias vem comprometendo a forma como nos comunicamos. Exemplo disso é a maneira como exercemos constante interação com o espaço cibernético.
Esse assunto também está ligado à educação e tecnologia, tornando necessário criar novas formas de envolver essa realidade com o fazeres educativos.
No Brasil as mudanças, são lentas. Muitas são as salas de aulas, onde o professor continua trabalhando com os métodos tradicionais a mais de décadas, sem se quer permitir conhecer o novo. Por outro lado, muitos alunos são interativos, possuem uma vivência ampla e constante com as tecnologias. É preciso, sem dúvida, de uma educação comprometida com o desenvolvimento de conhecimentos com amplos caminhos, de modo que as ações educativas possam colocar o aluno como o centro da aprendizagem, considerando seu papel neste processo e o nível de variedade em relação aos estilos de aprender, interesses e motivação. Estratégias podem ser criadas com o intuito de envolver o aluno na resolução de alguma situação ou na tomada das decisões, baseando no raciocínio, na afetividade e nas interações sociais. Outras estratégias podem focar nos processos mentais (cognitivos e metacognitivos), afetivos (motivação, interesse, necessidade, etc.) e sociais (interação com o meio de conhecimento), facilitando a construção de saberes e tornando a aprendizagem mais eficiente e prazerosa. A proposta é estimular o desenvolvimento de um fazer educativo mais elevado quanto à variedade e ao atendimento à diversidade presente na sala de aula.

Curiosidade - Um século de comunicação












Texto Informática na Educação no Brasil: Análise e Contextualização Histórica -

Do livro: O computador na Sociedade do Conhecimento – José Armando Valente (org.)


Foi a partir da década de 50 que começou a comercialização dos primeiros computadores, com o intuito de armazenar informação e transmiti-la. Já no Brasil, surgiu impulsionado por algumas universidades. Não demorou muito e surgiram, também, as primeiras experiências do seu uso na educação.
Tais experiências tinham como objetivo colaborar com o aluno na construção do conhecimento. Assim, o computador passou a ser uma máquina de interação e reflexão. No entanto, seu uso, com base nesta concepção, suscitou uma série de desafios. Requerendo a análise cuidadosa do que significa ensinar e aprender, e um novo olhar sobre o papel do professor.
Necessitando que a formação do professor perpasse o envolvimento relacionado ao conhecimento sobre computadores. Ele agora precisa vivenciar experiências que constrói conhecimento sobre as técnicas computacionais, compreender a importância de integrar o computador na prática pedagógica e assumir uma postura quanto à superação de barreiras. Envolvendo, assim, alunos, professores, administradores, comunidade, pais, ou seja, a escola no geral.

Porque um novo olhar para o aluno ?

Porque assim como a sociedade está em constante mudança, os mecanismos de aprendizagem também. Dessa forma, torna-se de estrema importância seguir a mesma direção do raciocínio do aluno, tendo em vista que a aproximação com a realidade facilita todo processo.

Qual a relação deste aluno com a informática ?

Cabe a escola/docente fornecer orientações para o aluno, de modo que ele seja habilitado quanto à forma de manusear e utilizar os recursos vinculados à informação, tendo em vista contribuir para o processo de aprendizagem.

Segundo a autora Petitto como a informática educativa pode ser utilizada na escola ?

Para ela a informática educativa pode ser utilizada na elaboração de projetos didáticos proporcionado pelo uso da mídia. De modo a favorecendo o processo de ensino / aprendizagem, buscando uma aprendizagem com autonomia como co-autora nos aspectos afetivos, sociais e cognitivos do ser humano.

Quais são as competências e papel do educador neste cenário ?

Cabe a ele estar apto a identificar as várias competências adquiridas em cada estágio cognitivo (da criança e do adolescente), de acordo com a ótica da aprendizagem, sabendo analisar a influência da temática a serviço da educação e seus efeitos nocivos e benéficos.

quinta-feira


Texto: Porque Um novo olhar sobre o aluno / Ações e referenciais – Do livro: Projetos de Trabalho em Informática Desenvolvendo Competências – Sônia Petitto


Neste capitulo a autora propõe uma reflexão sobre o mundo que o aluno vive hoje, como às tecnologias tem feito parte do dia-a-dia desse sujeito e questiona como a escola pode criar uma aproximação dessa realidade. Aponta que a escola deve assumir uma postura diferenciada ao utilizar os diversos recursos da informática, proporcionado assim uma ponte entre os métodos de ensino e a aprendizagem. A autora considera ser uma porta para a construção do senso crítico. “De posse das informações, o aluno deve desenvolver o senso crítico e saber analisar os dois ou mais lados de uma questão, ter autonomia no aprendizado. Isso pode ser um meio de promover o aprimoramento da cidadania e da ética, tornando o sujeito figura participante dos fatos políticos-sociais de seu país.” PETITTO (2003:22)




Vídeo 2: Tecnologia ou Metodologia

Já esse mostra uma sala de aula, onde está presente uma professora ensinando matemática de forma bem tradicional. O tempo passa e o computador chega à sala de aula, porém a forma de trabalhar a matemática continua do mesmo jeito. Cabe a nós professores em formação pensarmos até que ponto de fato estamos abertos para as mudanças? Afinal é possível articular essa interação? O que faltou nesta situação?
Vídeo 1: Geração C – Conteúdo, Colaboração – O Mundo do Rafinha

Tivemos a oportunidade de assistirmos o vídeo do Rafinha em sala de aula, ele ilustra a forma atual de comunicação entre as pessoas. Retrata e reforça como as diversas ferramentas tecnológicas podem colaborar para isso. “Do quê adianta as novas tecnologias se não há mudança de paradigma ?”



O que é técnica ? E tecnologia educacional ?

Técnica é uma palavra de sentido amplo, está relacionada com a mudança da população. A partir da Revolução Industrial seu sentido passou a ser restrito, referindo-se apenas aos instrumentos. No atual momento o termo tecnologia tem sido o melhor a aproximar do verbo tictein, no entanto sofre os impactos instrumentais. O livro, por exemplo, é o resultado de uma técnica. Já a Tecnologia Educacional trata-se de uma disciplina, norteada pelas práticas controláveis e pelo método científico, recebendo contribuições das teorias de psicologia, comunicação e sistemas. Tem por base a prática do ensino, relacionando as teorias das comunicações e dos novos aprimoramentos tecnológicos (informática, tv, rádio, vídeo, áudio, impressos).


Como utilizamos a tecnologia em nossas vidas ?

As tecnologias estão mais presentes em nossa vida do quê imaginamos. Exemplo disso são os recursos que temos ao nosso redor e utilizamos em nosso dia-a-dia. Quem nunca pensou que isso ou aquilo é algo ultrapassado? O livro, o disquete, a fita cassete, a TV, o chuveiro, o disco de vinil, todos eles são tecnologias.

Atualmente estamos aprendendo sobre as tecnologias educacionais, tema muito amplo e envolvente. Um dos textos que lemos foi “Conceitos e Reflexões sobre Tecnologia Educacional” presente no livro Informática na Educação de Sanmya Feitosa Tajra, a atora conceitua os termos técnica e tecnologia educacional; busca refletir como o uso das tecnologias estão presentes em nossa vidas; aponta os diversos instrumentos tecnológicos presentes na educação; faz um paralelo entre a visão tecnicista e apocalíptica no que se refere a utilização das tecnologias e relaciona as diferenças entre computador e recursos tecnológicos voltados para a educação. “ Como a implementação da informática na área educacional é recente, muitos se questionam sobre a sua utilização. Não vejo a possibilidade de não utilizá-la, pois não se trata apenas de um instrumento com fins limitados, mas com várias possibilidades, tais como pesquisas, simulações, comunicações ou, simplesmente, para entretenimento. Cabe a quem vai utilizá-la para fins educacionais definir qual objetivo se quer atingir, pois mesmo a sua utilização restrita tem importante valor." TAJRA ( 2001: 45)