sexta-feira



Ambientes de Aprendizagem reengenharia da sala de aula _Ângelo de Moura Guimarães e Reinildes Dias – pág. 23.


Do livro Novas tecnologias, novos textos, novas formas de pensar / organizado por Carla Viana Coscarelli. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.



Vivemos um momento aonde cada vez mais as tecnologias vem comprometendo a forma como nos comunicamos. Exemplo disso é a maneira como exercemos constante interação com o espaço cibernético.
Esse assunto também está ligado à educação e tecnologia, tornando necessário criar novas formas de envolver essa realidade com o fazeres educativos.
No Brasil as mudanças, são lentas. Muitas são as salas de aulas, onde o professor continua trabalhando com os métodos tradicionais a mais de décadas, sem se quer permitir conhecer o novo. Por outro lado, muitos alunos são interativos, possuem uma vivência ampla e constante com as tecnologias. É preciso, sem dúvida, de uma educação comprometida com o desenvolvimento de conhecimentos com amplos caminhos, de modo que as ações educativas possam colocar o aluno como o centro da aprendizagem, considerando seu papel neste processo e o nível de variedade em relação aos estilos de aprender, interesses e motivação. Estratégias podem ser criadas com o intuito de envolver o aluno na resolução de alguma situação ou na tomada das decisões, baseando no raciocínio, na afetividade e nas interações sociais. Outras estratégias podem focar nos processos mentais (cognitivos e metacognitivos), afetivos (motivação, interesse, necessidade, etc.) e sociais (interação com o meio de conhecimento), facilitando a construção de saberes e tornando a aprendizagem mais eficiente e prazerosa. A proposta é estimular o desenvolvimento de um fazer educativo mais elevado quanto à variedade e ao atendimento à diversidade presente na sala de aula.

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