terça-feira

Pedagogia de projetos: fundamentos e implicações - Maria Elisabette Brisola Brito Prado












Na escola existem diversos tipos de projeto: “Projeto Político-Pedagógico”, “Projeto de Sala de Aula”, “Projeto do Professor”, “Projeto dos Alunos”, “Projeto de Informática”, “Projeto da TV Escola”, “Projeto da biblioteca”...

Diante de tantos projetos, surge a questão de como articular uma nova forma de ensinar, interagindo as mídias e conteúdos, visando uma aprendizagem que constrói.
Para que o trabalho com projetos seja desenvolvido de forma coesa o professor precisa considerar: as possibilidades de desenvolvimento de seus alunos; as dinâmicas sociais do contexto em que atua e as possibilidades de sua mediação pedagógica.
Outro fator que favorece essa construção são as parcerias entre gestores, professores, alunos. Essa participação facilita na busca de soluções que viabilizem a produção de novas práticas pedagógicas.
Projetar vai além de uma representação do futuro, demanda preparação para lidar com o desconhecido, o inesperado e flexibilidade para redirecionar os objetivos à medida que as dúvidas e os problemas vão surgindo.
Sem dúvida, o projeto tem que permitir que ao aluno criar a ponte entre aprender e fazer, de modo que ele reconheça a intervenção naquilo que é produzido. Por isso é necessário incentivar a postura de investigador , levando a contextualizar conceitos já conhecidos e desejar descobrir outros.
Ao professor não basta saber operacionalizar os recursos tecnológicos é necessário criar novas formas de ensinar e de aprender.
Certamente alguns educadores pensarão que o projeto pode ser uma camisa-de-força, outro tenderão a considerar uma utopia diante do calendário escolar. Para a autora uma possibilidade seria pensar no desenvolvimento de um projeto que tenha começo, meio e fim, tratando esse fim como um momento provisório, ou seja, que a partir de um fim possam surgir novos começos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário